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ESPAÇO ABERTO: A GEOGRAFIA DOS ESPORTS

  • EGEO Jr.
  • 16 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de jun. de 2021

Escrito por: Breno Ceolin, técnico semiprofissional de League of Legends e entusiasta do cenário competitivo dos eSports.

Revisado por: Dayane Rodrigues; Maria Izabel Clozato.


Os eSports, ou Esportes Eletrônicos, em português, são as competições profissionais organizadas de jogos eletrônicos. As modalidades esportivas mais populares atualmente são os jogos de Estratégia em Tempo Real (RTS), First Person Shooter (FPS), Battle Royale e Arena de Batalha Online para Vários Jogadores (MOBA). A indústria dos eSports envolve competidores, times, desenvolvedoras de games e empresas patrocinadoras, e movimenta uma receita bilionária. Tudo começou na Universidade de Stanford, na Califórnia, em 1972, onde foi realizada uma disputa de Spacewar, um dos primeiros jogos de computador. Com a popularização da internet banda larga ao redor do mundo, que se iniciou no final do ano 2000, as desenvolvedoras começaram a investir em peso nesse mercado, criando ligas profissionais, divulgando e transmitindo ao vivo as competições e pavimentando o caminho para o boom da indústria, observado em 2010. A ESPN elaborou uma matéria que explica mais sobre todos esses aspectos, clique aqui para conferir: http://www.espn.com.br/infografico/o-que-sao-os-esports/.

A Geografia, enquanto ciência, é bastante relevante para os Esportes Eletrônicos, e isso não se resume aos mapas de jogo. Quando analisamos mais a fundo, podemos perceber que a localização dos jogadores influencia seu rendimento, existe uma correlação direta entre as regiões competitivas e o desempenho internacional. Isso ocorre, primeiramente, por causa da latência bidirecional (ping), ou seja, o tempo de resposta do servidor para seu computador. Quanto mais alto o ping, menor a jogabilidade que você terá, e quanto mais distante do servidor, maior será o seu ping. Sendo assim, jogadores de diferentes locais com proximidade geográfica poderão treinar juntos, já os que estão afastados, ficarão isolados e só poderão praticar entre si, diminuindo a qualidade e o aproveitamento dos treinos.

Ao observar as regiões emergentes no cenário competitivo de League of Legends, temos uma amostra clara dessa situação. A Turquia e a Rússia, por exemplo, veem obtendo resultados melhores e ganhado destaque devido à possibilidade de treinar com times europeus; enquanto o Brasil apresenta uma queda explícita de desempenho, uma vez que nos encontramos distantes das principais potências do jogo (China-Coreia, Estados Unidos e Europa). Atualmente, treinamos em um servidor próprio e nossos únicos parceiros de treino (hermanos latinoamericanos) migraram para o servidor mexicano, a fim de poder praticar com os estadunidenses.

Outro ponto a ser explorado é a explosão dos jogos mobile e seu iminente cenário competitivo. Numa perspectiva socioeconômica, os jogos de celular são bem mais democráticos, posto que celulares são mais acessíveis que computadores de alto desempenho, necessário para o funcionamento dos jogos digitais modernos. A tecnologia presente nos telefones celulares atuais é bastante padronizada, e os jogos mobile são feitos de forma a rodar bem em todos os aparelhos, o que faz com as pessoas consigam jogar independente de classe socioeconômica. O eSport tem se tornado um meio de melhora de condição social e de mentalidade, assim como o futebol foi. O influenciador Alexandre Borba Chiqueta, conhecido como “Gaules”, abordou esse tópico em uma das suas lives na plataforma de streaming Twitch, confira: https://www.youtube.com/watch?v=RSoYxz2c3IU.

Embarque você também nas aventuras dos jogos online, existem diversos estilos no qual você pode jogar sozinho e/ou com os amigos, e a diversão nunca acaba!


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